quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Rosário é Bíblico?

 
 
A intenção do texto não é esgotar a teologia em torno do Rosário, mas apenas demonstrar superficialmente que não existe oposição entre esta devoção e a Palavra de Deus, como julgam alguns hereges.
Vários protestantes têm uma grande pulga atrás da orelha com o rosário. "Como é antibíblico!", dizem eles. Pois bem, é hora de analisar o Rosário e ver o que a Bíblia tem a dizer sobre este assunto.
O Rosário é uma coleção de orações individuais:

1 - O Credo
2 - O Pai-Nosso
3 - A Ave-Maria
4 - Glória
5 - Salve Regina
1. O Credo Apostólico
"Creio em Deus-Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pela Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia. Subiu aos céus e está sentado à direita de Deus-Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém."
Este é um dos credos mais antigos que se conhece. Foi inicialmente usando pelos cristãos de Roma. Não há nada antibíblico nele. A única coisa que alguém poderia objetar seria a expressão "creio...na Santa Igreja Católica". Bem, a primeira pessoa a utilizar a expressão "Católica" (palavra grega para "geral, universal") foi Santo Inácio de Antioquia em sua carta aos Esmirnenses. Ele morreu em 107 A.D., o que nos faz tirar a lógica conclusão que tal designação para a igreja já era utilizada desde antes. Ele utilizou este termo para diferenciar a Igreja fundada por Cristo e pelos apóstolos das outras igrejas e filosofias heréticas que estavam aparecendo.
2. O Pai-Nosso
Bem, nada de antibíblico aqui. Sem comentários mais.
3. A Ave-Maria
"Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus. Santa Maria, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém".
Isto coloca um bom problema aos protestantes. Porquê? Veja o que a Bíblia diz sobre isso (versão KJV):
"E o anjo veio sobre ela, e disse, Ave, tu que és grandemente favorecida, o Senhor está contigo. Bem-aventurada és tu entre as mulheres". (Lc 1,28)
São Jerônimo, um dos primeiros Pais da Igreja, traduziu a Bíblia grega para o latim, e a melhor forma de traduzir para o latim a forma "grandemente favorecida" foi "gratia plena", que significa "cheia de graça". Isto denota muito bem o estado de Maria, "cheia de graça", sem pecado.
Desta forma, a primeira parte da Ave-Maria não deixa problema algum. E quanto à segunda parte?
Santa Maria? É esperado que, sendo Maria a mãe do "Santo dos Santos", ela seja também uma pessoa santa. Isto não pode ser problema para os protestantes, que acreditam que todos os cristãos são santos, de uma forma ou de outra, no mínimo.
Mãe de Deus? Maria é a mãe de Jesus, certo? Jesus era uma pessoa divina com uma natureza divina e humana. Maria "assim como fazem todas as mães" deu a luz à pessoa, não à natureza. E a qual pessoa ela deu à luz? Uma pessoa divina. Logo, Maria é a mãe de Deus.
Rogai por nós, pecadores? Pedimos que Maria ore por nós. Mas ela não está morta? Não de acordo com a Bíblia (Mc 12,26-27; Mt 27,52-53).
Nós devemos orar pelos outros, diz Tiago (Tg 5,16). Ora, mas Jesus não é o único mediador? Sim, assim como Ele é o único rei, o único Senhor, o único sacerdote, etc...E enquanto partilharmos deste seu sacerdócio e reinado, também partilhamos desta única mediação.
Agora e na hora de nossa morte? Oh-oh!, como Maria sabe quando morreremos? Bem, ela possui a visão beatífica (1 Cor 13:12; 2 Pd 1:4), e além do mais, não existe época no paraíso, somente eternidade e, portanto, nem Maria ou os anjos estão sob o limite do tempo e por isso podem ouvir todas as nossas orações.
4. Glória
"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre. Amem".
Pequena e linda oração. Ninguém reclame dela.
5. Salve Regina (Salve Rainha)
"Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa. Salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós, suspirando, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Ei-a pois, advogada nossa, esses vossos olhos misteriosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus. Bendito é o fruto do teu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria. Rogai por nós, santa mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo".
É bem complicado, vamos com calma.
Rainha? Considere que Jesus, Rei dos Reis, nunca foi casado. Se um rei não possui esposa, quem, portanto, é a rainha? Sua mãe! E isto se aplica aqui.
Vida, doçura e esperança? Isto diz respeito à mediação de Maria, assunto que não abordaremos neste texto pela sua natureza mais profunda. Chamamos Maria desta forma porque ela é a causa, estritamente na forma subordinada "claro", da nossa salvação, vida, doçura e esperança (que é Jesus).
Vossos olhos misericordiosos? Maria, como imaculada, tem misericórdia de seus filhos. Lembrando que todos somos seus filhos. Ela é nossa mãe, porque somos parte do corpo de Jesus, nascido de Maria.
Clemente, piedosa, doce? Quem nega que a mãe de Jesus é clemente? Ou piedosa? Ou doce? Minha mãe (carnal) é! Quanto mais com um filho como Jesus, o filho de Deus!
Como vimos, são várias orações. Claro, existem entre nós questões sobre o rosário, como apontam alguns quando dizem que Jesus nos recomendou não rezar em "vãs repetições" como fazem os gentios (Mt 6,7).
Mas notem todos que Jesus não condena as repetições, somente as que são "vãs". Se nós condenamos católicos bêbados, não estamos condenando todos os católicos que bebem e nem significa que todos os católicos "são" bêbados. Isto somente significa que aqueles católicos que "estavam" bêbados são condenados. Aqui é a mesma coisa. Jesus disse para não rezarmos as repetições "que são vãs", ou sejam, de nada adiantariam. E porque o rosário não é incluído nestas "vãs repetições"? Porque nele nós meditamos os mistérios da vida, morte e ressurreição de Cristo, e isto nunca será "vão". A Ave-Maria somente é a base para todos estes mistérios. Nunca se acreditou que se consegue alguma coisa com uma certa quantidade de orações. O Rosário bem recitado é aquele bem meditado, com concentração. Onde as palavras não são somente balbuciadas, mas rezadas com fé.
Então, da próxima vez que alguém se dizer um cristão, pergunte como honra a Maria. Se disser "não, obrigado, não sou idólatra, somente honro a Jesus", pergunte então porque a Bíblia nos pede para honrarmos os santos (1 Pd 1,6-7), e porque Maria é tão "grandemente favorecida".
"Doravante, todas as gerações me proclamarão bem-aventurada" (Lc 1,48).
Traduzido para o Veritatis Splendor por Rondinelly Ribeiro Rosa.
A intenção do texto não é esgotar a teologia em torno do Rosário, mas apenas demonstrar superficialmente que não existe oposição entre esta devoção e a Palavra de Deus, como julgam alguns hereges.
Vários protestantes têm uma grande pulga atrás da orelha com o rosário. "Como é antibíblico!", dizem eles. Pois bem, é hora de analisar o Rosário e ver o que a Bíblia tem a dizer sobre este assunto.
O Rosário é uma coleção de orações individuais:

1 - O Credo
2 - O Pai-Nosso
3 - A Ave-Maria
4 - Glória
5 - Salve Regina
1. O Credo Apostólico
"Creio em Deus-Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pela Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia. Subiu aos céus e está sentado à direita de Deus-Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém."
Este é um dos credos mais antigos que se conhece. Foi inicialmente usando pelos cristãos de Roma. Não há nada antibíblico nele. A única coisa que alguém poderia objetar seria a expressão "creio...na Santa Igreja Católica". Bem, a primeira pessoa a utilizar a expressão "Católica" (palavra grega para "geral, universal") foi Santo Inácio de Antioquia em sua carta aos Esmirnenses. Ele morreu em 107 A.D., o que nos faz tirar a lógica conclusão que tal designação para a igreja já era utilizada desde antes. Ele utilizou este termo para diferenciar a Igreja fundada por Cristo e pelos apóstolos das outras igrejas e filosofias heréticas que estavam aparecendo.
2. O Pai-Nosso
Bem, nada de antibíblico aqui. Sem comentários mais.
3. A Ave-Maria
"Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus. Santa Maria, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém".
Isto coloca um bom problema aos protestantes. Porquê? Veja o que a Bíblia diz sobre isso (versão KJV):
"E o anjo veio sobre ela, e disse, Ave, tu que és grandemente favorecida, o Senhor está contigo. Bem-aventurada és tu entre as mulheres". (Lc 1,28)
São Jerônimo, um dos primeiros Pais da Igreja, traduziu a Bíblia grega para o latim, e a melhor forma de traduzir para o latim a forma "grandemente favorecida" foi "gratia plena", que significa "cheia de graça". Isto denota muito bem o estado de Maria, "cheia de graça", sem pecado.
Desta forma, a primeira parte da Ave-Maria não deixa problema algum. E quanto à segunda parte?
Santa Maria? É esperado que, sendo Maria a mãe do "Santo dos Santos", ela seja também uma pessoa santa. Isto não pode ser problema para os protestantes, que acreditam que todos os cristãos são santos, de uma forma ou de outra, no mínimo.
Mãe de Deus? Maria é a mãe de Jesus, certo? Jesus era uma pessoa divina com uma natureza divina e humana. Maria "assim como fazem todas as mães" deu a luz à pessoa, não à natureza. E a qual pessoa ela deu à luz? Uma pessoa divina. Logo, Maria é a mãe de Deus.
Rogai por nós, pecadores? Pedimos que Maria ore por nós. Mas ela não está morta? Não de acordo com a Bíblia (Mc 12,26-27; Mt 27,52-53).
Nós devemos orar pelos outros, diz Tiago (Tg 5,16). Ora, mas Jesus não é o único mediador? Sim, assim como Ele é o único rei, o único Senhor, o único sacerdote, etc...E enquanto partilharmos deste seu sacerdócio e reinado, também partilhamos desta única mediação.
Agora e na hora de nossa morte? Oh-oh!, como Maria sabe quando morreremos? Bem, ela possui a visão beatífica (1 Cor 13:12; 2 Pd 1:4), e além do mais, não existe época no paraíso, somente eternidade e, portanto, nem Maria ou os anjos estão sob o limite do tempo e por isso podem ouvir todas as nossas orações.
4. Glória
"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre. Amem".
Pequena e linda oração. Ninguém reclame dela.
5. Salve Regina (Salve Rainha)
"Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa. Salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós, suspirando, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Ei-a pois, advogada nossa, esses vossos olhos misteriosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus. Bendito é o fruto do teu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria. Rogai por nós, santa mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo".
É bem complicado, vamos com calma.
Rainha? Considere que Jesus, Rei dos Reis, nunca foi casado. Se um rei não possui esposa, quem, portanto, é a rainha? Sua mãe! E isto se aplica aqui.
Vida, doçura e esperança? Isto diz respeito à mediação de Maria, assunto que não abordaremos neste texto pela sua natureza mais profunda. Chamamos Maria desta forma porque ela é a causa, estritamente na forma subordinada "claro", da nossa salvação, vida, doçura e esperança (que é Jesus).
Vossos olhos misericordiosos? Maria, como imaculada, tem misericórdia de seus filhos. Lembrando que todos somos seus filhos. Ela é nossa mãe, porque somos parte do corpo de Jesus, nascido de Maria.
Clemente, piedosa, doce? Quem nega que a mãe de Jesus é clemente? Ou piedosa? Ou doce? Minha mãe (carnal) é! Quanto mais com um filho como Jesus, o filho de Deus!
Como vimos, são várias orações. Claro, existem entre nós questões sobre o rosário, como apontam alguns quando dizem que Jesus nos recomendou não rezar em "vãs repetições" como fazem os gentios (Mt 6,7).
Mas notem todos que Jesus não condena as repetições, somente as que são "vãs". Se nós condenamos católicos bêbados, não estamos condenando todos os católicos que bebem e nem significa que todos os católicos "são" bêbados. Isto somente significa que aqueles católicos que "estavam" bêbados são condenados. Aqui é a mesma coisa. Jesus disse para não rezarmos as repetições "que são vãs", ou sejam, de nada adiantariam. E porque o rosário não é incluído nestas "vãs repetições"? Porque nele nós meditamos os mistérios da vida, morte e ressurreição de Cristo, e isto nunca será "vão". A Ave-Maria somente é a base para todos estes mistérios. Nunca se acreditou que se consegue alguma coisa com uma certa quantidade de orações. O Rosário bem recitado é aquele bem meditado, com concentração. Onde as palavras não são somente balbuciadas, mas rezadas com fé.
Então, da próxima vez que alguém se dizer um cristão, pergunte como honra a Maria. Se disser "não, obrigado, não sou idólatra, somente honro a Jesus", pergunte então porque a Bíblia nos pede para honrarmos os santos (1 Pd 1,6-7), e porque Maria é tão "grandemente favorecida".
"Doravante, todas as gerações me proclamarão bem-aventurada" (Lc 1,48).
Traduzido para o Veritatis Splendor por Rondinelly Ribeiro Rosa.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

DENUNCIA!!! Midias e censuras anti-cristã

Censura anticristã e as novas mídias
Um relatório aponta defeitos nas políticas de conteúdos publicados
Por Pe. John Flynn, L.C.
ROMA, domingo, 16 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Um estudo do National Religious Broadcasters (NRB), da Virgínia, Estados Unidos, aponta graves problemas no tratamento que as novas plataformas de comunicação dão à religião.
Com o título “True Liberty in a New Media Age: An Examination of the Threat of Anti-Christian Censorship and Other Viewpoint Discrimination on New Media Platforms” (Liberdade Verdadeira numa Nova Era Midiática: Análise da Ameaça da Censura Anticristã e da Discriminação de outras Opiniões nas Novas Plataformas), o informe analisa principalmente o Google, a Apple, o Facebook e o Twitter.
Segundo o seu próprio site, a NRB é uma associação internacional apolítica de comunicadores cristãos. Seu relatório expressa preocupação com o fato de um pequeno número de grandes empresas controlarem a indústria da internet: “Nossa conclusão é de que as ideias e outros conteúdos religiosos cristãos enfrentam um perigo claro de censura nas plataformas de comunicação baseadas na rede”.
Algumas empresas já proibiram o conteúdo cristão, enquanto outras estabeleceram diretrizes que no futuro podem levar à censura, diz o informe.
Apple
A Apple bloqueou, em duas ocasiões, aplicações cristãs na loja iTunes devido ao conteúdo religioso.
Em novembro de 2010, retirou seu apoio à Declaração de Manhattan. É uma declaração das crenças cristãs sobre o casamento, a santidade da vida e a liberdade religiosa. Um dos pontos da declaração dizia que a conduta homossexual é imoral, o que, segundo o ponto de vista de Apple, é ofensivo.
Em março de 2011, a Apple censurou também uma aplicação da Exodus International, instituição cristã que diz ajudar pessoas a sair do estilo de vida homossexual. De novo, a empresa declarou que a aplicação era ofensiva e violava suas diretrizes.
Em julho de 2011, a Apple tirou o iTunes da Christian Values Network, um portal que financia organizações de caridade. A empresa informou que a decisão se baseava em reclamações de que algumas organizações assistenciais tinham posturas críticas quanto às iniciativas em favor dos direitos dos homossexuais.
O estudo conclui que, no geral, a política da Apple quanto às suas aplicações é vaga e confusa. Quando se trata de sátiras, humor ou comentários políticos, as normas são diferentes dos casos religiosos, dando ampla margem à livre publicação de conteúdo.
Google
O Google, segundo o relatório, se negou a colocar em seu motor de busca um anúncio pró-vida cristão do Christian Institute, com base na "política de não permitir publicidade relacionando aborto e religião".
O Christian Institute processou a empresa, que acabou mudando sua política de não permitir anúncios sobre o aborto por parte de grupos religiosos. Porém, o Google ainda bloqueia qualquer anúncio sobre o aborto que contenha a frase "o aborto é assassinato", afirmação considerada "horripilante".
Outro problema destacado no informe tem a ver com as diretrizes do Google para suas ferramentas web. O uso gratuito ou com descontos não se aplica a igrejas, grupos religiosos ou organizações que levem em consideração a religião ou orientação sexual ao contratar seus empregados. Segundo a NRB, as igrejas cristãs que solicitaram ao Google o status de “organizações sem fins lucrativos” tiveram o pedido negado.
Quando operou na China com uma versão local, o Google também expressou concordância em cooperar com o governo para bloquear listas de palavras relacionadas com o grupo religioso Falun Gong e o Dalai Lama.
O informe da NRB cita ainda o testemunho de Scott Cleland, ex-subsecretário adjunto norte-americano para Políticas de Informação e Comunicação, que declara que "o Google rejeita os valores tradicionais judaico-cristãos".
Segundo o informe, o Facebook também censura, apagando comentários anti-homossexuais e mantendo parcerias com organizações que promovem a agenda homossexual.
O discurso do ódio
Com exceção do Twitter, a política das principais plataformas web tem definições muito difusas do que consideram “o discurso do ódio”, criticado pelo informe como um perigo para a liberdade de expressão. O Facebook, por exemplo, proíbe "conteúdo religioso incitante e agendas político-religiosas".
As normas do Google bloqueiam conteúdo publicitário que critique grupos por sua religião, orientação sexual ou identidade de gênero. O informe indica que esta prática elimina a publicidade dos grupos cristãos pró-família, que se opõem a grupos de defesa dos homossexuais que promovem a legalização do casamento do mesmo sexo. Implica também que as críticas a outras religiões ou seitas teologicamente equivocadas violam a política do Google.
Segundo o estudo, os provedores de serviços de internet Comcast, AT&T e Verizon também violam a liberdade de expressão e suas normas permitiriam censurar qualquer conteúdo cristão.
O informe pede a essas empresas que mudem de política, garantindo a liberdade de expressão e renunciando à censura dos legítimos pontos de vista cristãos.